LIÇÃO 13 - ESTER, A PORTADORA DAS BOAS-NOVAS
TEXTO ÁUREO: “E para os judeus houve luz, e
alegria, e gozo, e honra.” (Et 8.16)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ester 8.4-8; 9.29-31;
10.1-3
Introdução: Lições que
aprendemos nesta história que marca a grande vitória dos judeus sobre seus
inimigos, onde a participação de dois protagonistas foram fundamentais para que
essa vitória tivesse um final feliz. Os dois protagonistas Mardoqueu e Ester
foram instrumentos divinos que com muita sabedoria; ousadia em uma situação
desesperadora confiaram em Deus e agiram com fé. Foi necessária muita coragem
da parte de Ester para enfrentar esse desafio arriscando a sua vida para salvar
o seu povo de serem exterminados. Vemos a providência divina em ação agindo em
oculto, mas mostrando que Ele está sempre presente para proteger o seu povo,
como o guarda de Israel que não dormita e não dormitará. Esta é uma razão para
que em meio às adversidades, a esperança e a fé no Senhor Deus sempre nos
levarão a vitória. Em comemoração a essa libertação com a vitória dos judeus
sobre os seus inimigos, foi instituída a festa de Purim, que até hoje é
celebrada por eles em todo o mundo.
1. ESTER TRANSMITIU BOAS NOVAS PASSANDO A FRENTE DA
NOTÍCIA DE MORTE.
Ester 8.4 – E estendeu o rei para Ester o cetro de
ouro. Então, Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei, Ester 8.5 – e
disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este
negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que
se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as
quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que há em todas as províncias
do rei. Ester 8.6 – Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E
como poderei ver a perdição da minha geração? Ester 8.7 – Então, disse o rei
Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de
Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos sobre os
judeus. Ester 8.8 – Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos
olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se
escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.
A rainha Ester agora encorajada com a
derrota e morte de Hamã passa a se comportar mais ousada, tanto que agora pela
segunda vez, ela vai a presença real sem ser chamada e, o rei já mais
benevolente estende seu cetro dourado, dando-lhe a oportunidade de apresentar
novamente a sua petição. O cetro de ouro era um símbolo do poder real. Ao estender
o cetro para Ester, o rei Assuero não apenas a autorizava a falar, mas também
demonstrava sua confiança e respeito por ela. Mesmo com a morte de Hamã, o
perigo ainda pairava no ar, pois ele tinha armado um esquema com muitos
colaboradores que também odiavam os judeus. Portanto, era indispensável neste
caso que, para derrotar o plano de Hamã, ela devia requisitar ao rei um ato de
graça adicional, que através de outro edito ele revogasse as cartas tramadas
por Hamã que estavam ainda em vigor para a morte de todos os judeus. Ester
apresenta seu pedido de forma diplomática e respeitosa, enfatizando a justiça
da causa e a necessidade de revogar o decreto de Hamã. Ester expressa sua
profunda preocupação com o destino de seu povo, revelando um forte senso de
identidade e lealdade. A intercessão de Ester junto ao rei foi muito
convincente pelo senso de justiça dela e o resultado foi que o rei Assuero
concede a ela o poder de revogar o decreto. Assim um novo decreto foi emitido
com o selo real, anulando o anterior e garantindo assim, a segurança dos
judeus. Em todo esse episódio podemos observar a importância da intervenção
divina a favor do povo judeu. O agir de Deus nessa história revela que é movido
pelo poder da oração e da intercessão feita com fé em favor de uma causa, que
só Ele pode dar a vitória.
2. ESTER E
MARDOQUEU ESTABELECEM A CELEBRAÇÃO CONTÍNUA DA FESTA DO PURIM.
Ester 9.29 – Depois disso, escreveu a rainha Ester,
filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a força, para confirmarem
segunda vez esta carta de Purim. Ester 9.30 – E mandaram cartas a todos os judeus,
às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e
fidelidade, Ester 9.31 – para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos
determinados, como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham
estabelecido e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua
semente, acerca do jejum e do seu clamor.
O clima agora era de celebração da
libertação dos judeus através do livramento divino nesta causa, onde os seus
instrumentos usados foram Mardoqueu e principalmente, Ester a rainha. Essa
libertação foi institucionalizada com a criação da festa do Purim, assegurando
a sua continuidade até os dias de hoje. A carta enviada a todas províncias do
reino foi para garantir que todos os judeus independentes de onde estivessem,
participassem da festa. Essa festa foi estabelecida no calendário judaico. Quanto
ao jejum mencionado e ao clamor demonstra a origem da celebração, que é ligada
diretamente ao período de angústia e à subsequente libertação. Essa festa do
Purim serve de lembrete da importância da fé, da coragem e da unidade, como
também celebra a providência divina que protegeu o povo de Israel. Não podemos
esquecer de celebrar as nossas vitórias, pois todas elas têm a participação do Senhor
Deus, que nos ajudou a superar os desafios nos fortalecendo e nos motivando a
seguir em frente. Em meio às dificuldades, devemos manter a esperança crendo sempre
em um futuro melhor.
3. A CORAGEM DE MARDOQUEU É RECOMPENSADA ASSUMINDO
O LUGAR DE HAMÃ.
Ester 10.1 – Depois disto, pôs o rei Assuero
tributo sobre a terra e sobre as ilhas do mar. Ester 10.2 – E todas as obras do
seu poder e do seu valor e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei
engrandeceu, porventura, não estão escritas no livro das crônicas dos reis da
Média e da Pérsia? Ester 10.3 – Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois
do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de
seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de
toda a sua nação.
A grandeza e a influência de
Mardoqueu, aqui é destacada, como as ações do rei Assuero que viveu os acontecimentos,
e pode identificar o traidor Hamã que caminhava a seu lado. O rei agora estava
se sentindo seguro, pois pode ver o caráter íntegro de Mardoqueu, como também
de Ester. Mardoqueu passou a ocupar o lugar de Hamã, como o homem de confiança
do rei, segundo em poder após o rei. Mardoqueu passou a ser amado e respeitado
por seu povo, e dedicou sua vida para promover o bem-estar dos judeus. Na sua
posição elevada, Mardoqueu, se dedicou ao seu povo sendo reconhecido por sua
sabedoria e coragem. A história de Ester nos ensina a importância da fé, da
coragem, da unidade e serviço ao próximo, que são coisas que agradam ao Senhor nosso
Deus.
Pastor Adilson Guilhermel
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