LIÇÃO 11 - A HUMILHAÇÃO DE HAMÃ E A HONRA DE
MARDOQUEU
Texto Áureo: “E Hamã tomou a veste e o cavalo, e
vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante
dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!” (Et 6.11)
Leitura Bíblica em Classe: Ester 6.1-14
Introdução: A
providência divina operou na insônia do rei, para que ele se lembrasse de prestar
gratidão a Mardoqueu por um favor esquecido. Na noite seguinte, Hamã já estaria
pendurado na mesma forca que ele mandou construir para executar Mardoqueu e
seria tardiamente para prestar essa honra ao odiado judeu. Nesse caso, o rei
precisaria ser lembrado de um incidente esquecido. Teve em vista saber se o corajoso
informante que o livrou de um atentado teria sido recompensado, e precisa, por meio de Hamã, decretar a sua esplêndida recompensa. Quando estivermos sofrendo injustiça,
os que a praticam contra nós, não vão sair impunes sem a reparação do erro, pois
o Senhor é a nossa justiça. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
1. A PROVIDÊNCIA DIVINA OPERAVA NESSA NA INSÔNIA
REAL
Ester 6.1- Naquela mesma noite, fugiu o sono do
rei; então, mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante
do rei. Ester 6.2- E achou-se escrito que Mardoqueu tinha dado notícia de Bigtã
e de Teres, dois eunucos do rei, dos da guarda da porta, de que procuraram pôr
as mãos sobre o rei Assuero. Ester 6.3- Então, disse o rei: Que honra e
galardão se deu por isso a Mardoqueu? E os jovens do rei, seus servos,
disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.
A insônia do rei não foi um mero
acaso e sim uma operação divina, o qual, a par da situação horrenda que estava
em curso, entra com providência no caso. Então ser percebe que a
privação do sono do rei não um mero detalhe narrativo, mas sim uma operação
divina para revelar a verdade e mudar o curso dos eventos em que satanás por meio de Hamã estava arquitetando. A lei da semeadura e da colheita é
infalível e, ela retribui naquilo que foi semeado. Mardoqueu semeou o bem e, a
princípio, não foi honrado, mas para que essa lei fosse cumprida, Deus entrou
com providência usando os seus meios para que o rei não deixasse que um ato de
lealdade a ele não ficasse esquecido.
2. A PROVIDÊNCIA DIVINA PÕE MARDOQUEU NA GRAÇA DO
REI
Ester 6.4- Então, disse o rei: Quem está no pátio?
E Hamã tinha entrado no pátio exterior do rei, para dizer ao rei que
enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado. 5- E os jovens do rei
lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse. Ester
6.6- E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o
rei se agrada? Então, Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para
lhe fazer honra mais do que a mim? Ester 6.7- Pelo que disse Hamã ao rei: Quanto
ao homem de cuja honra o rei se agrada,
Uma prova de que Deus está no
controle é quando Hamã entra no pátio no exato momento em que o rei indaga
sobre quem está presente e, é exatamente quem havia construído uma forca para
Mardoqueu. Hamã estava cego pela ambição, agora pelo chamado do rei caminha
direto para a sua própria ruína. A pergunta do rei, aparentemente inocente, iria
mostrar como Hamã queria receber honras, mas não imaginava que o homem de cuja
honra o rei se agrada, não era ele, mas sim Mardoqueu. Pensando consigo mesmo,
só olhava para si próprio, revelando o seu orgulho exacerbado, completamente cego
espiritualmente, não conseguindo enxergar além de suas próprias ambições. Isso
mostra e ensina que o orgulho e a ambição levam à ruína, enquanto a humildade e
a justiça são recompensadas.
3. A
PROVIDÊNCIA DIVINA FEZ O REI LEMBRAR DE MARDOQUEU
Ester 6.8- traga a veste real de que o rei se
costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e
ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça; Ester 6.9- e entregue-se a veste e o
cavalo à mão de um dos príncipes do rei, dos maiores senhores, e vistam dele
aquele homem de cuja honra se agrada; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade,
e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!
Hamã dada a sua posição como primeiro-ministro do rei, talvez já tivesse meditado em receber uma honraria e já tinha
uma lista do que ele desejaria para em ocasião oportuna apresentar ao rei caso
ele perguntasse algo no qual iria se aproveitar. Não queria uma simples toga
oficial, mas uma vestimenta cara que o rei possuísse e costumava usar. Aqui se
observa uma demonstração da justiça divina, quando aquele que buscava honra
para si, acabou sendo destinada a Mardoqueu, o qual era o que fazia jus a
essa honra. As honras reais que Hamã sugeriu que ele imaginou para si próprio,
foram frustradas com a decisão do rei. Com a inversão de papéis é revelado na
natureza justa de Deus que ocultamente agia para impor a sua justiça contra uma
injustiça.
4. A PROVIDÊNCIA DIVINA LEVOU O REI A HONRAR
MARDOQUEU
Ester 6.10- Então, disse o rei a Hamã: Apressa-te,
toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu
Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma deixes cair de
tudo quanto disseste. Ester 6.11- E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a
Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele:
Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!
O rei com se observa já tinha
conhecimento da identidade judaica de Mardoqueu e queria fazer algo bem
significativo para o honrar pela sua boa ação praticada por ele. Porém, sendo um
monarca esquecidiço, deixou de ligar para esse fato com o decreto recente que havia assinado ordenando a exterminação dos judeus. O rei, sem saber das
verdadeiras intenções de Hamã ordena que ele honre Mardoqueu da mesma forma que
havia sugerido para um homem honrado por ele. Hamã que havia planejado a morte
de Mardoqueu, agora é forçado a honrá-lo publicamente. Mardoqueu, que tanto foi
humilhado por Hamã, agora é exaltado diante de todo o reino. Como diz a palavra
de Deus: os humilhados serão exaltados e foi exatamente isso que aconteceu
nesse episódio. A justiça de Deus pode demorar aos nossos olhos, mas uma coisa
é certa, ela sempre chega. Sempre é bom lembrar que Deus está no controle de
tudo e que, por fim, a sua justiça sempre prevalecerá.
5. A PROVIDÊNCIA DIVINA FEZ QUEM HUMILHAVA SER
HUMILHADO
Ester 6.12- Depois disso, Mardoqueu voltou para a
porta do rei; porém Hamã se retirou correndo a sua casa, angustiado e coberta a
cabeça. Ester 6.13- E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos
tudo quanto lhe tinha sucedido. Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe
disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da semente dos
judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele. Ester
6.14- Estando eles ainda falando com ele, chegaram os eunucos do rei e se
apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.
Após a humilhação pública de Hamã em
que foi forçado a honrar Mardoqueu, o vilão retorna para sua casa em estado de
choque e revoltado. Diante dessa situação o seu plano matar Mardoqueu pelo
enforcamento foi frustrado, pois o rei não iria permitir isso, com alguém que o
livrou da morte. A sua esposa e os conselheiros perceberam a gravidade da
situação com um alerta sobre o poder de Mardoqueu e dos judeus. O desespero de
Hamã se agrava quando os seus conselheiros reconhecem que o seu destino já
estava selado. A justiça divina sempre ira prevalecer agindo na história e aqui
onde o orgulho e a maldade de Hamã o levaram a uma situação de desespero, já
sentindo que seria inevitável a sua ruína. A soberania divina está acima de
tudo entendendo que Ele controla os acontecimentos e utiliza pessoas como Ester
e Mardoqueu para cumprir os seus propósitos. Ninguém está acima da justiça
divina e vemos aqui que o orgulho e maldade de Hamã precedeu a sua ruína que
viria logo a seguir. A chegada dos eunucos interrompe a conversa na casa de
Hamã e, é levado para um banquete que Ester preparara e todo feliz pelo convite
da rainha não podia imaginar que o seu destino estava selado e não conseguiria
escapar. O julgamento é inevitável para aqueles que semeiam o mal, sendo certo
que colherão o fruto das suas ações.
Pastor Adilson Guilhermel
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