Texto Áureo: “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.”(Sl 91.11)
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 6.10-17; Salmos 91.1-8
Introdução: Não podemos ignorar que temos uma proteção angelical, que nos guardam e nos protegem diuturnamente. Os anjos são seres espirituais poderosos que executam a vontade de Deus. Não são esses espíritos ministradores que são guardadores daqueles que herdam a salvação. Essa proteção não se limita apenas a situações específicas, mas se estende a todos os aspectos da nossa vida. Seja no trabalho, nas viagens, em casa ou em outro qualquer lugar, os anjos de Deus estão ao nosso lado porque Ele dá ordens aos seus anjos ao nosso respeito para não tropeçarmos com o nosso pé em pedra. Essa proteção nos traz paz e tranqüilidade, mesmo em meio às dificuldades. Lembremo-nos de que não estamos sozinhos, mas que Deus está sempre conosco, através de seus anjos.
1. DEVEMOS SER VISTOS COMO UMA FAMÍLIA UNIDA POR LAÇOS ESPIRITUAIS.
Efésios 6.10 – No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Efésios 6.11 – Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; Efésios 6.12 – porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
A nossa vida como cristãos militantes é literalmente uma guerra diária contra as forças espirituais da maldade. A nossa luta é contra a oposição dos poderes das trevas e contra os inimigos que agem para nos distanciar de Deus e do céu. Daí, a exortação a toda igreja quanto o nosso cuidado com a vigilância e com o nosso combate, pois temos a bandeira do evangelho a defender e certas regras de guerra a seguir. O cristão é um soldado que deve sempre estar se preparando com as armas da nossa milícia que não são carnais e dotados de coragem. Se no dia da angústia ou da peleja te mostrares frouxo a tua força será pequena. Precisamos nos fortalecer no Senhor e isso se consegue cultivando um relacionamento íntimo com Deus através da oração, da leitura da Bíblia, do jejuam e da comunhão com outros cristãos, pois nessa guerra espiritual precisamos de força espiritual. Ser forte no Senhor significa total dependência dEle, pois sem Ele não somos nada, porque não temos força alguma em nós mesmos para essa guerra. Ao nos fortalecermos no Senhor no poder de Deus, somos capacitados a enfrentar os desafios da vida e a cumprir a nossa missão. Revestirmos de toda armadura é uma exortação para que nos equipemos com a proteção divina, assim como um soldado se equipa com a sua armadura antes de ir para a batalha. Não podemos ignorar os ardis de Satanás, pois ele é astucioso no uso de enganos e o uso da armadura, é uma proteção eficaz contra os seus ataques. Trata-se de inimigos invisíveis e não visível daí a necessidade e muito preparo espiritual. A guerra não é contra a carne e o sangue, ou seja, entre nós, mas sim, contra as entidades malignas que agem no reino espiritual. Essas forças espirituais que operam nas trevas buscam incessantemente obstruir os planos de Deus.
2. A ARMADURA DE DEUS DEVE ESTAR COMPLETA SEM BRECHAS PARA O INIMIGO.
Efésios 6.13 – Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Efésios 6.14 – Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, Efésios 6.15 – e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Efésios 6.16 – tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Efésios 6.17 – Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
Cada parte da armadura representa uma proteção específica e para que tenha a sua eficácia, ela deve estar completa, de modo que não deixe brechas para o inimigo. Os inimigos dessa batalha espiritual, não são visíveis, o que nos mostra a necessidade de preparação espiritual para enfrentarmos essas forças espirituais da maldade. Daí, a necessidade de estarmos revestidos de toda armadura de Deus para lutarmos nesse campo de batalha. O Diabo é um inimigo astuto, que usa a sua melhor arma, que é o engano para nos derrubar. A verdadeira natureza dos nossos inimigos não são pessoas, mas forças espirituais que operam no oculto, buscando obstruir os planos divinos.
Cada peça da armadura de Deus representa uma proteção específica e ela deve ser completa em nossas vidas para que realmente o inimigo não encontre qualquer brecha para agir. Se o inimigo se levanta contra nós, precisamos nos levantar contra ele, porque satanás é o iníquo, e seu reino é o reino do pecado; colocar-se contra ele é lutar contra ele. A composição dessa armadura é de armas defensivas e somente uma é ofensiva, que é a palavra de Deus. Também são frontais, sem nenhuma por traz, pois nunca devemos voltar nossas costas para o inimigo.
Cinto da verdade: é fundamental, pois todo cristão deve estar cingido com o que Cristo foi cingido, pois Deus deseja a verdade, isto é, a sinceridade, no nosso íntimo. Esta é à força dos nossos lombos. Ela cinge todas as outras partes da nossa armadura.
Couraça de justiça: A couraça protege os órgãos vitais e o coração. A justiça de Cristo imputada em nós é a nossa couraça contra os dardos inflamados do maligno, contra os ataques que ele lança contra nós.
Os sapatos da paz: Envolve missão. Ao calçar os sapatos da paz, estamos escolhendo caminhar em paz, mesmo em meio a um mundo turbulento. Estamos decididos a ser instrumentos de paz, levando a mensagem de reconciliação a todos que encontrarmos. A paz é uma armadura poderosa contra o ataque do inimigo. Ao andarmos em paz, estamos resistindo às tentações de ansiedade, medo e raiva
O escudo da fé: Quem tem fé não vive com dúvidas, pois é determinado e cheio de coragem, pois o medo paralisa e nos impede de seguir em frente. O medo é uma arma que o inimigo usa para nos manter a nós mesmos sem esboçar qualquer reação. Ao fortalecermos a nossa fé, estamos equipados para enfrentar qualquer desafio que o inimigo nos lance.
Capacete da salvação: Os capacetes protegem a cabeça. Mantemos nossa mente em segurança quando seguimos a Jesus e fazemos o que Ele deseja de nós. O capacete da salvação é essencial para a nossa vida, pois ele nos protege dos ataques do inimigo, nos dá certeza da nossa salvação e nos capacita a uma vida de vitórias.
Espada do Espírito: é a palavra de Deus, que é uma arma fundamental para a nossa batalha espiritual contra as forças das trevas. É a espada de dois gumes, que Paulo enfatiza seu poder e a sua capacidade de cortar e penetrar até a divisão da alma e do espírito. Trata-se de uma arma de ataque, a qual Jesus usou nas três tentações quando estava terminando o jejum no deserto. A Palavra de Deus é uma arma poderosa contra os ataques do diabo. Ela nos permite refutar seus enganos e resistir às suas tentações.
3. SINTAMO-NOS SEGUROS E TRANQUILOS À SOMBRA DO TODO PODEROSO.
Salmos 91.1 – Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Salmos 91.2 – Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. Salmos 91.3 – Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Salmos 91.4 – Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel. Salmos 91.5 – Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia, Salmos 91.6 – nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia. Salmos 91.7 – Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido. Salmos 91.8 – Somente com os teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpios.
Parte-se do princípio que para habitar no esconderijo de Deus, é necessário ter Cristo como o nosso único e suficiente Salvador, pois sem Ele ninguém poderá ter esse acesso ao Deus Pai. Jesus disse que ninguém vai ao Pai se não for por Ele, e foi Ele que nos proporcionou a nossa reconciliação com o Deus Pai e estando reconciliados temos paz com Ele através de Jesus. Escondidos nele estão seguros, refugiados e protegidos de todos os perigos. A partir do momento que aceitamos Cristo e nos convertermos saímos das trevas para a sua maravilhosa luz, a partir daí estamos refugiados em Deus e sendo luz todo o nosso corpo será luz. Sendo luz o Senhor nomeou anjos para nos guardarem dos seres das trevas. Abrigados em Deus temos proteção e estamos salvos de todos os perigos lançados pelo inimigo, pois vivemos a sombra do Todo poderoso Deus. O Senhor nos proporciona segurança e podemos contar com a sua intervenção contra as astutas ciladas do Diabo. A confiança em Deus é a condicional para experimentarmos a sua proteção, pois ao confiarmos nele colocamos nossa vida em suas mãos. Os laços que armam contra nós, com armadilhas e tentações não terão êxito. Quanto à peste perniciosa, ela representa doenças e outros males, do qual também Deus nos guardará. A imagem de Deus e seus filhos com suas penas é uma ilustração do seu cuidado protetor. A verdade de Deus é comparada um escudo e broquel, que nos defende de todos os ataques do inimigo. O cristão não precisa temer os perigos que o rodeiam, seja de dia ou de noite, pois a proteção divina se estende a todos os momentos da nossa vida. Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita, evoca uma cena de batalha ou de grande calamidade. Mas nos é assegurado que mesmo em meio a tanta destruição, o fiel a Deus permanecerá seguro. Esta é uma promessa a todos que se sentem ameaçados e temerosos. Deus está no controle em quaisquer circunstâncias que pareçam caóticas. Confiando em Deus testemunharemos a justiça divina sendo feita sobre os ímpios. Não se trata de uma ação de vingança, mas que possamos compreender que Deus é justo e que, toda iniqüidade será julgada. O pecado tem conseqüências e os ímpios receberão a recompensa dos seus atos. O que importa para nós é nos concentrar em fortalecer o nosso relacionamento com Deus.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 09: PROMESSA PARA PAIS E FILHOS | 4° Trimestre de 2024 | EBD ADULTOS
Texto Áureo: “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.” (Ef 6.2,3)
Leitura Bíblica em Classe: Salmos 127.3-5; Efésios 6.1-4
Introdução: Analisemos a relação entre Pais e Filhos sob a ótica da fé com uma profunda reflexão sobre a dinâmica familiar, especialmente no que diz respeito à relação entre pais e filhos. A idéia central é que a fé cristã, quando autêntica, deve permear todos os aspectos de nossas vidas, inclusive os relacionamentos mais íntimos, como os que temos dentro de casa. Em primeiro lugar a reciprocidade enfatizando que os deveres são mútuos, ou seja, assim como os filhos tem deveres para com os pais, os pais também têm responsabilidades para com os filhos. Em segundo lugar a obediência como o primeiro dever da criança. Essa obediência deve ser fundamentada na justiça e não em recompensas ou punições arbitrárias. E terceiro lugar a autoridade, que deve ser estabelecida em princípios morais sólidos, transmitindo aos filhos o conceito do certo e o errado. Em quarto lugar dar exemplo, que deve para com o filho, evitando a irritação e a raiva em suas palavras e atitudes. A comunicação aberta e honesta é fundamental para um relacionamento saudável entre pais e filhos. É importante que os pais escutem seus filhos, entendam seus sentimentos e respondam com empatia. O amor incondicional é o alicerce de qualquer relacionamento familiar e cabe aos pais demonstrar amor aos seus filhos através de palavras, gestos e atitudes, mostrando que se importa com eles e que estão sempre dispostos a ajudar. A autoridade dos pais não deve ser rígida e inflexível, pois é importante que os pais estejam dispostos a ouvir os argumentos de seus filhos e a adaptar suas regras conforme a idade e o desenvolvimento dos mesmos. Ser pai ou mãe é uma tarefa desafiadora que exige paciência, sabedoria e muito amor. Ao cultivar um relacionamento baseado no amor, no respeito e na comunicação, estamos construindo um futuro mais feliz e promissor para todos.
1. PROCURE ENCARAR OS SEUS FILHOS COMO UM TESOURO DIVINO.
Salmos 127.3 – Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão.
Os filhos não podem ser encarados apenas como um fruto de um relacionamento, mas sim, com uma dádiva de Deus aos pais. Eles são uma herança, como algo precioso a ser cuidado e protegido. Ter filhos é um privilégio e ao mesmo tempo uma responsabilidade. Cabe aos pais a responsabilidade de criar seus filhos no temor do Senhor, ensinando-lhes o caminho da vida. "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6. Os pais devem cultivar um ambiente de amor, respeito e união em seus lares reconhecendo que os filhos são uma herança do Senhor, com a orientação divina em todas as etapas da criação dos filhos.
2. FLECHAS UM POTENCIAL NA MÃO DO GUERREIRO, FILHOS UM POTENCIAL NA MÃO DO BOM PAI.
4 – Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade.
As flechas eram armas poderosas nas mãos de um guerreiro habilidoso, que representavam uma forte esperança de vitória, pois tinham a capacidade de atingir um alvo e as força de um exercito. Essa comparação das flechas com os filhos, tendo as flechas como um potencial quando bem lançada, também os filhos que receberam toda educação dos seus pais, também tem o potencial de alcançar os seus objetivos e realizar grandes feitos. Os filhos são a continuidade da família, como também a esperança para o futuro. Daí, a necessidade de carregar consigo os valores e a fé dos seus pais. Um guerreiro protege as suas flechas com cuidado, assim como os pais devem proteger e cuidar dos seus filhos. Os pais devem educá-los, discipliná-los e prepará-los para enfrentar os desafios da vida. Os filhos representam a esperança para o futuro e devem carregar consigo o potencial para tornar um mundo melhor.
3. EDUQUE OS FILHOS, POIS DEPOIS DE VELHOS ELES RESPONDERÃO POR NÓS.
5 – Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.
A aljava era um recipiente utilizado para carregar flechas, e nesse contexto simboliza uma família numerosa, repleta de filhos. Os filhos comparados a flechas, são uma fonte de força e proteção para os pais. Devem ser preparados para enfrentar os desafios da vida e defender seus valores, para que não venham ser humilhados ou envergonhados. Os filhos proporcionam um sentimento de segurança e proteção aos pais e, é um legado que deixamos para o mundo, pois através deles perpetuamos nossos valores e nossa fé. Ter filhos é uma vitória, um sinal de bênção e prosperidade. Prepare seus filhos para enfrentar os desafios da vida, ensinando-lhes valores como honestidade, respeito e comunhão. Elogie as suas conquistas, o qual é um fator motivador e demonstre orgulho por eles. Não fujamos à nossa responsabilidade paterna ou materna; quando ficarmos velhos nossos filhos responderão por nós.
6. FILHOS OBEDIENTES É UM PILAR FUNDAMENTAL NA RELAÇÃO FAMILIAR.
Efésios 6.1 – Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
O primeiro dever das crianças é a obediência e isso vem através de uma disciplina educativa nesse sentido, obedecendo ao que é justo para que a consciência dela de testemunho em favor da justiça. Os pais nunca devem suplicar a uma criança para que ela faça o que é certo, como também não usar de suborno por meio de recompensas. Esse é um procedimento errado que não deve ser praticado pelos pais, o que importa é fazer uso da autoridade no sentido do que é certo, ou errado, que é o alicerce da moral. É dessa forma que a supremacia dessa disciplina ficará estabelecida por toda a vida.
7. HONRAR OS PAIS É UM MANDAMENTO FUNDAMENTAL COM PROMESSAS.
Efésios 6.2 – Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, Efésios 6.3 – para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
Um dos mandamentos antigos que compõe os dez mandamentos é o quinto mandamento, os quais estão em vigor e deve ser obedecido pelos filhos não apenas como um ato de respeito; pois vai muito, além disso. Ele representa um pilar fundamental para a construção de uma sociedade justa entre as gerações. Honrar os pais envolve muito mais do que se pensa, pois é um ato de reverência, respeito e obediência, que deve ser observada nas atitudes dos filhos. Obediência é uma regra a ser praticada pelos filhos, mesmo quando não concordamos com eles. O respeito envolve aceitar as experiências dos pais, dando a eles um tratamento digno com toda consideração. Ser grato aos pais pelos cuidados e sacrifícios que ao longo da vida fizeram a eles. Quando os pais chegam a velhice, cabe aos filhos prover assistência a eles em momentos de necessidade. Todo cuidado empreendido pelos filhos tem promessas de bênçãos garantidas pela bíblia com vida longa e próspera, que são condicionais principalmente a obediência. Honrar os pais também é um ato de obediência a Deus, que nos concede as bênçãos quando tem a aprovação dele.
8. OS PAIS DEVEM CRIAR OS FILHOS COM EQUILIBRIO ENTRE AMOR E DISCIPLINA.
Efésios 6.4 – E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Não se cria os filhos somente com amor, mas também é fundamenta o uso da disciplina e orientação espiritual. A criação dos filhos é uma responsabilidade compartilhada entre ambos os cônjuges e que exige equilíbrio. Não se podem tratar os filhos com favoritismo, rigidez excessiva ou punições com crueldade. Na parte do amor a comunicação com os filhos devem expressar sentimentos de forma clara sem partir para o lado a humilhação, ou com gritos que não são convenientes na educação. Os filhos devem obedecer a regras estabelecidas pelos pais, com toda clareza entendendo que eles são seres em desenvolvimento e que de alguma forma cometerão erros, que devem ser corrigidos de uma forma rígida, mas não agressiva. Compartilhar a fé com os filhos ensinando os princípios bíblicos incentivando-os a ter um relacionamento pessoal com Deus. Seja um exemplo demonstrando os valores que deseja transmitir aos filhos lembrando que a criação deles é um processo gradual e exige paciência e perseverança. Procure incentivá-los sempre em suas conquistas, pois isso os motivará a continuar crescendo.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 08: A PROMESSA DE PAZ
Texto Áureo: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo 14.27)
Leitura Bíblica em Classe: Números 6.24-26; Filipenses 4.6,7; 1 Pedro 3.10,11
Introdução: A paz que o mundo não dá e não pode dar, é oferecida em qualquer circunstância, sejam favoráveis, ou desfavoráveis, pois não é uma paz exteriorizada como no mundo, mas interiorizada, visto que o Espírito Santo enviado do Príncipe da Paz habita em cada cristão. A presença do Espírito Santo é que nos trás tranqüilidade, mesmo em meio às tempestades da vida, que são freqüentes em todos os que militam legitimamente na causa de Cristo. Trata-se de uma paz profunda que supera o medo e a ansiedade, nos dando força para enfrentar os desafios e as incertezas da vida. Esta paz nos dá conforto em tempos difíceis, pois com ela evita-se a ansiosidade; preocupações ou medo, o que nos fortalece para enfrentar com ousadia as investidas malignas do reino espiritual. Com essa paz podemos construir relacionamentos saudáveis, o que é salutar para o nosso convívio entre irmãos, como assim a bíblia nos ensina a vivermos em união, pois somos um corpo espiritual cujo cabeça é Cristo. A paz de Cristo é essencial para a transformação das nossas vidas e também sermos um exemplo para aqueles que estão ao nosso redor. Que contraste com a paz do mundo, que consiste na ausência de circunstâncias desfavoráveis e na posse de bens materiais. Onde está o Espírito, aí repousa a paz de Deus. O mundo pode estar em armas, a morte pode ser iminente, e o príncipe deste mundo pode tentar nos ferir, mas o coração que repousa na vontade de Deus está livre de alarmes e de medo. A paz que Ele lega é a da sua própria habitação.
1. A PROMESSA QUE NOS LEVA A UMA PROFUNDA INVOCAÇÃO DE PAZ E PROTEÇÃO.
Números 6.24- O Senhor te abençoe e te guarde; Números 6.25- O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; Números 6.26- O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
Com as bênçãos sacerdotais o Senhor instrui Aarão e seus filhos a abençoarem os israelitas com uma bênção rica em significado e poder. Deus é a fonte de todo o poder e, Ele nos preserva da posse de todos os bens e nos guarda de todos os males que possam nos ameaçar. O sacerdote ao proferir a bênção invocava a proteção e o favor de Deus tanto no sentido individual, como também no sentido coletivo. É uma bênção que aponta para o bem-estar, prosperidade e paz. Ao abençoar reconhecemos a autoridade de Deus pedindo a Ele sua proteção a uma pessoa ou situação que envolva alguém. Na antiga aliança os sacerdotes eram instruídos a abençoar os israelitas, invocando proteção e a misericórdia e a paz Deus sobre eles. Em a nova aliança essa bênção tem uma continuidade, pois podemos proferi-la sobre alguém com fé e os resultados serão alcançados. O rosto de Deus na bíblia, em algumas vezes significa sua presença e graça, o resplandecer do seu rosto, significa o seu olhar de benevolência e enviando as suas bênçãos. Ele nos dá a paz, que não é a ausência de conflitos, mas sim a sua forte presença, que traz tranqüilidade e harmonia. Com fé e confiança podemos contar com a sua proteção, crendo que está sempre conosco, com a sua misericórdia, crendo que está sempre pronto a perdoar e restaurar e com a sua paz, que vem dele e nos acompanha nas circunstâncias da vida.
2. DEUS É UMA FONTE DE TRANQUILIDADE EM TEMPOS TURBULENTOS.
Filipenses 4.6- Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. Filipenses 4.7- E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
Como cristãos devemos entender que a nossa caminhada de fé, quase sempre se deparará com ações turbulentas, mas o que nos encoraja a cada dia é que em meio das agitações da vida tem uma promessa de paz para superarmos tudo isso. O apostolo Paulo faz uma exortação aos filipenses a qual se estende aos nossos tempos, que é para não nos deixar dominar pela ansiedade, pois temos os meios para vencê-la e um deles é a oração que deve se sobrepuser a preocupação. Pois é com a oração que levamos nossos pedidos a Deus crendo que teremos resposta. Outro meio que também é eficaz do quais muitos não fazem uso é em tudo dar graças ao Senhor, como diz a palavra "em tudo dai graças", isto porque Satanás faz de tudo para ver o crente reclamando ou murmurando e isso é pecado, basta ver o que aconteceu com os israelitas murmuradores no deserto. A paz de Deus é algo sobrenatural, ou seja, uma dádiva divina que transcende nossa compreensão, pois essa paz nos protege de perturbações e nos traz tranqüilidade. A oração é o antídoto contra a ansiedade, desde que deixemos de nos concentrar no foco dos problemas mudando o foco para Deus e confiar em seus cuidados. Todos nós já fomos abençoados e estamos sendo abençoados e seremos continuamente sendo abençoados e, é nisso que temos que contabilizar sempre demonstrando a nossa gratidão ao Senhor por todos os benefícios que tem nos feito. Devemos manter a nossa fé em Cristo em qualquer situação que estivermos vivenciando crendo que Ele sempre está no controle e se importa com cada um de nós.
3. PRECISAMOS VIVER UMA VIDA QUE AGRADA A DEUS QUE NOS TRAGA PAZ.
1 Pedro 3.10- Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; 1 Pedro 3.11- Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a.
O que somos é mais importante do que o que falamos, pois a nossa vida é o nosso melhor sermão. Precisamos amar a vida e ver os dias bons, para termos uma vivenciam plena e feliz nesse plano terreno que terá uma continuidade em toda sua plenitude ao partirmos para a eternidade, onde as nossas lágrimas serão enxugadas. Para atingirmos esse ápice temos algumas condicionais a cumprir, como por exemplo, o refrear da nossa língua para o mal, pois ela é como um pequeno fogo que pode incendiar todo um bosque, tendo o poder de construir ou destruir. No Salmo 141.3 diz: Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios! As nossas palavras tem poder tanto para abençoar, como para amaldiçoar, portanto os nossos lábios não falem enganos e para isso temos que controlar as nossas palavras evitando tudo o que não convém falarmos. A sinceridade e a verdade são características essenciais na vida do cristão o que testifica a sua autenticidade. Precisamos no apartar do mal ou de qualquer aparência do mal, pois evitar o pecado é fundamental para uma vida de comunhão com Deus. É dever de o cristão fazer o bem com boas ações que demonstram o nosso amor pelo próximo, como diz a palavra, para amarmos o próximo como a nós mesmos. Busquemos a paz e a sigamos, pois se trata de um fruto do Espírito Santo que deve estar em desenvolvimento em nossa vida. Esta palavra nos exorta a vivermos uma vida marcada pela bondade, pela verdade e pela paz. São princípios a serem seguidos, pois eles nos aproximam mais e mais de Deus e desse modo experimentamos uma vida plena e feliz mesmo em meio as tribulações da vida. Nossas vidas são com testemunhos vivos da nossa fé e se vivermos de acordo como os princípios que professamos, somos capazes de influenciar positivamente aqueles ao nosso redor. Sejamos compadecidos para com as falhas dos outros, mesmo quando retribuem com o mal o bem que lhes fazemos, e ainda insultam a nossa bênção. Deus envia chuva sobre os mal e os bons sem levar em conta o caráter dos beneficiários. Desse modo herdamos a bênção para a qual fomos chamados, o que resulta em nossa felicidade.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 07: A PROMESSA DE UM CORAÇÃO NOVO.
Texto Áureo: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.” (Ez 36.26)
Leitura Bíblica em Classe: Romanos 2.25-29; Jeremias 31.31-34
Introdução: A promessa em Ez 36.26 é voltada para Israel, não nesta dispensação da graça, mas para o futuro reino de Cristo, pós grande tribulação. Para nós igreja, essa promessa já se cumpriu quando nos convertemos a Cristo. Como Israel continua com o seu coração endurecido quanto a aceitação de Cristo como o único e suficiente Salvador, essa promessa coube a igreja. Na conversão a Cristo o nosso coração foi regenerado e transformado, ao começar bater em sincronia com o coração de Deus. Nosso coração pecaminoso foi substituído por um novo coração, moldado a sua imagem, obtido através da nossa fé em Cristo Jesus. É como um novo coração que passamos a experimentar uma nova vida com propósito, onde a nossa esperança em Cristo tornou-se uma realidade. Para que Israel alcance essa promessa será necessário passar por uma grande provação, que é o período de tribulação, pós arrebatamento da igreja. Quando se fala em coração, não é no sentido literal, pois se refere à nossa essência interior, à sede de nossas emoções, pensamentos, desejos e vontade, ou seja, a nossa alma.
1. A VERDADEIRA RELIGIÃO NÃO SE RESUME A RITOS EXTERNOS, MAS À OBEDIÊNCIA A LEI DE DEUS.
Romanos 2.25 – Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão. Romanos 2.26 – Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura, a incircuncisão não será reputada como circuncisão? Romanos 2.27 – E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei? Romanos 2.28 – Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Romanos 2.29 – Mas é judeu O que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
Tércio de Icônio foi o amanuense do apóstolo Paulo, escrevendo a epístola de Paulo aos Romanos. A epístola foi ditada por Paulo e entregue à igreja em Roma por Febe, auxiliar da igreja de Cencreia, que estava de saída para Roma. A palavra amanuense vem do Império Romano e se referia a um escravo que era utilizado como secretário do seu senhor. Os cristãos que estavam em Roma, na sua maioria são judeus que se converteram a Cristo através do sermão de Pedro no dia do Pentecoste, onde cerca de três mil almas se renderam a Cristo. Muitos vieram de Roma ainda prosélitos para a festa da Páscoa e do Pentecoste. Foram doutrinados pelos apóstolos, até que veio a perseguição, quando retornaram aos seus lugares de origem. Acontece que muitos dos judeus agora cristãos, queriam impor aos novos conversos a imposição da circuncisão, como estava prescrito na lei mosaica, a qual tinha se tornado obsoleta, na nova aliança. A circuncisão é um ato físico, ou seja, um sinal externo da aliança de Abraão com Deus, como uma marca da identidade judaica. E essa circuncisão só teria valor se fosse totalmente acompanhada pela obediência a lei de Deus, isso na antiga aliança. A verdadeira espiritualidade não se resume a ritos externos, mas sim em total obediência a palavra de Deus. Para a nova aliança a circuncisão física não significa mais nada no sentido de espiritualidade, pois a verdadeira circuncisão, não é mais exteriorizada e sim interiorizada. A verdadeira religião não está mais em práticas externas, pois ela envolve uma transformação radical do coração, ou seja, da nossa mente. O que importa para Deus não é a nossa aparência exterior, mas sim o estado real do nosso coração, pois a verdadeira circuncisão é a transformação interior que nos leva a galgar de glória em glória a estatura do varão perfeito, que é Cristo. Deus requer de nós uma obediência sincera, isso é o que Paulo procurava aclarar para os judeus que confiavam na posição a eles conferida pelos privilégios e ritos do judaísmo, que não os levavam a uma vida espiritual avivada. Como cristãos praticando os ritos da lei a vida deles não atingiriam uma plenitude espiritual proporcionada pela presença do Espírito Santo. O apóstolo argumenta com eles demonstrando que a descrença e a frieza espiritual anulam qualquer benefício que se possa obter de ritos exteriores. A circuncisão, um sinal externo das alianças com Deus, não é suficiente para garantir a salvação como eles pensavam, pois a circuncisão verdadeira é a que ocorre em nosso coração, onde ocorre uma transformação interior, a qual chamou de regeneração, que é operada pelo Espírito Santo. A palavra diz que a lei em vigência na graça, não é a escrita em tábuas de pedra, mas sim a lei escrita nos corações pela ação do Espírito Santo. Na nova aliança ter nascido judeu ou ter sido circuncidado exteriormente não garante a salvação, pelo fato de não ocorrer qualquer transformação espiritual. A salvação na dispensação da graça é acessível a todos, independente de sua origem étnica ou religiosa.
2. A NOVA ALIANÇA, UMA NOVA ERA DA RELAÇÃO COM DEUS.
Jeremias 31.31 – Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. Jeremias 31.32 – Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Jeremias 31.33 – Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Jeremias 31.34 – E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
Esta é uma promessa escatológica, ou seja, ainda vai acontecer, mas somente no reino de Cristo no milênio. É lá que Israel já convertido viverá uma nova era, era essa que eles desprezaram na Antiga Aliança, mas como as promessas divinas são incondicionais, ou seja, a palavra diz em...Tiago 1:17. "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, e descem do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação." Da parte de Deus são incondicionais, mas para a nossa parte elas são condicionais e como Israel não cumpriu as condições, a promessa foi adiada para um tempo futuro após a grande tribulação. Quanto a igreja a promessa divina de irmos para a glória também é incondicional, ou seja, ela está em pleno cumprimento com os cristão que vão morrendo, até o ápice dela, quando ocorrer o arrebatamento. Porém essa promessa para a igreja é condicional, pois quem não estiver preparado e na condição de néscio, é certo que não alcançara essa promessa. Israel vai ter uma segunda chance pela promessa que Deus fez com Abraão, mas para a igreja não haverá uma segunda chance, pois ela é única. A igreja alcançou uma posição no sentido de conhecimento, superior ao do povo de Israel, ou seja, o conhecimento de Cristo através dos evangelhos, dos apóstolos pelas cartas apostólicas e pela obra do Espírito Santo em nós. A promessa de Deus escrever Sua lei nos corações é cumprida pelo Espírito Santo, o qual nos capacita a conhecer a Deus de forma íntima e a viver uma vida que agrada a Ele.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 05 - A PROMESSA DE SALVAÇÃO
TEXTO ÁUREO
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 3.14-21
Introdução: A bíblia diz que o mundo jaz no maligno, ou seja, o mundo dos pecadores do qual fomos libertos quando nos convertemos a Cristo. Portanto não pertencemos mais a este mundo, pois passamos a ser aqui forasteiros e peregrinos, para exercemos a obra a qual nos foi confiada em prol do reino de Deus. A nossa condição como salvos deve-se a Cristo que através do seu sangue derramado na Cruz, operou em nós a expiação removendo todos os nossos pecados, principalmente o original, pecado este que não era removido com o sangue dos animais no altar do holocausto na antiga aliança. Somente o sangue de Cristo é o antídoto contra este pecado, do qual não somos mais portadores dele. No momento da nossa conversão fomos ressuscitados pelo mesmo poder que ressuscitou a Cristo e promoveu a nossa reconciliação com o Deus Pai, nos tornando templos do seu Espírito. O mundo é um vasto cemitério moral onde todos os pecadores jazem mortos em seus pecados, como prisioneiros de Satanás fazendo aquilo que ele gosta. Deus não quer que ninguém se perca, mas a dureza e ignorância dos pecadores os mantêm em sepulcros imundos. Mas Jesus pelo seu grande amor está no aguardo de todos para receber a cada um e revivificar estas almas e, aqueles que ouvirem e obedecerem sairão para a nova vida. A condicional para o pecador é escolher este tipo de vida obedecendo a vontade de Deus, porque a sua vontade é boa e o seu amor é sem fim e imutável.
1. A SERPENTE DE BRONZE E A ELEVAÇÃO DO FILHO DO HOMEM.
João 3.14- E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, João 3.15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3.16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
A serpente de bronze que foi levantada no deserto era um sinal que apontava para o Filho de Deus que seria levantado na Cruz. Essa é uma conexão profunda entre um evento provisório do Antigo Testamento com a serpente de bronze e um evento definitivo do Novo Testamento com o Senhor Jesus Cristo. O comparativo desse evento serve como um sinal e uma promessa, revelando a natureza e o propósito da obra redentora de Cristo. O pecado da murmuração provocou a ira de Deus, de tal forma que resolveu punir esse povo enviando serpentes venenosas que os picavam causando mortes entre eles. Porém como Deus é rico em misericórdia deu ordem a Moisés para confeccionar uma serpente de bronze e, ergue-la num poste, como um meio de cura para os que foram picados. A orientação era olhar para a serpente de bronze para serem curados, o que realmente aconteceu. Na elevação do Filho do Homem fica caracterizado o tipo e o Anti-tipo, pois Jesus se compara à serpente de bronze, quando diz que assim como a serpente foi levantada no deserto, Ele, o Filho do Homem, também seria levantado. Quando os israelitas olhavam para a serpente de bronze era um ato de fé, que resultava na cura física e da mesma forma, olhar para Jesus e crer nele ocorre a cura espiritual, que é a expiação do pecado. Quem ali no deserto não olhava para a serpente morriam e da mesma forma quem não olha para Cristo e o rejeita estão condenados a morte eterna. Deus se apresenta como uma fonte de esperança para todos os que se sentem perdidos e sem esperança oferecendo uma promessa de uma nova vida em Cristo. Deus revela o seu grande amor através do envio do seu Filho Amado, para se oferecer em sacrifício para todos os pecadores.
2. O AMOR INCONDICIONAL, MAS É CONDICIONAL QUANTO ESCOLHA DA FÉ.
João 3.17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. João 3.18- Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
Jesus veio ao mundo movido pelo amor do Pai, por toda a humanidade. Ele não veio como Juiz, mas sim como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Portanto não foi enviado para julgar e condenar a humanidade, mas para oferecer salvação a todo o mundo, oferecendo o perdão dos pecados e a vida eterna com Ele. Toda a humanidade pecadora está na condição de condenados e o único meio de sair dessa condição é crer em Cristo e aceitá-lo como o seu Salvador. A recusa em crer implica em uma condenação já existente, por rejeitar o único caminho que o homem tem para ser salvo. Crer em Cristo significa aceitá-lo como o Filho do Deus vivo e aceitar o seu sacrifício expiatório realizado na Cruz. Deus não faz acepção de pessoas, pois o seu amor é incondicional e deseja que todos sejam salvos através da fé em Cristo, que é essencial para que seja salvo. Jesus é a verdade que o homem deve acreditar o único caminho que o homem de andar e a única vida que o homem deve aceitar. Não há outro nome para que se possa aceitar, pois Ele é o único mediador entre Deus e o homem. Fora disso é heresia pura, heresia esta que tem levado milhares de almas para a condenação eterna. Quando se fala homem está incluindo a todos, ou seja, homens e mulheres. Cada um tem o direito de escolha, pois Deus não obriga ninguém a aceitá-lo, só que esta escolha é que vai determinar o destino de cada um. A fé em Jesus é a única maneira de alcançar a salvação eterna para escapar da condenação eterna.
3. A ESCOLHA HUMANA DIANTE DA REVELAÇÃO DA LUZ DO EVANGELHO.
João 3.19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 3.20 – Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. João 3.21-Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.
Jesus pregou o evangelho trazendo a luz para as pessoas e quando o evangelho foi pregado a luz veio ao mundo. A luz veio aclarar as mentes ignorantes mergulhadas nas trevas, para acender as esperanças para todos aqueles que estavam mergulhados nas trevas. Porém a maioria ama mais as trevas do que a luz, pois a luz revela o pecado oculto e isso incomoda aqueles que não abrem mão dele. Essa luz veio a todo o mundo, não estando mais confinada a uma parte dele, como a luz da antiga aliança estava. Os judeus estavam mergulhados nas sombras escuras da lei, sendo guiados por guias de cegos e se recusavam a aceitar a verdade exposta por Cristo. A rejeição da luz leva o homem a condenação, que não é algo que Deus impõe, mas uma conseqüência da sua rejeição a luz. Quem pratica o mal tem aversão natural à luz, pois a luz expõe suas obras. Eles têm o medo da exposição, pois o medo de que suas obras sejam reprovadas os leva a aversão a verdade e, por conseguinte se afastam da luz. Já quem vive a verdade e estão de acordo com ela, sempre buscam a luz, pois suas obras feitas em Deus não temem sua exposição. Isso nos leva a não temermos a luz, mas sim desejá-la. O pecado faz o homem a rejeitar a luz de Deus e a buscar as trevas, rejeitando a importância da verdade, a qual nos encaminha para a reconciliação com o Senhor. É uma escolha individual, pois cada um tem a liberdade de tomar a sua decisão de escolha entre a luz e as trevas.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 04 - AS PROMESSAS E OBEDIÊNCIA
Texto Áureo: “Se me amardes guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14.15)
Leitura Bíblica em Classe: Deuteronômio 29.1,9-12; Hebreus 8.6-13
Introdução: Uma relação indissolúvel é vinculada ao amor e a obediência, que caminham juntos, pois o amor é base da obediência. A obediência não é imposta como se fosse uma tarefa árdua, mas sim uma característica de um cristão que verdadeiramente tem o amor de Deus implantado no seu coração. A obediência é uma expressão espontânea do amor que temos pelo Senhor Jesus. Quem segue os ensinamentos do Senhor entende que a obediência é uma prova de amor que temos por Ele, atitude esta, que o agrada sobremaneira. Guardando os mandamentos do Senhor estamos demonstrando que o nosso amor por Ele é verdadeiro e, juntando obediência estreitamos cada vez mais o nosso relacionamento com Ele. Os seus mandamentos nessa dispensação são justos e sem regras arbitrárias ou impositivas como as da Antiga Aliança. Guardando os mandamentos não estamos nos limitando a um conjunto de ordenanças como na lei, pois envolve uma transformação interior permitindo que a palavra de Deus molde os nossos pensamentos, atitudes e ações. A obediência não é um ato, mas sim um processo contínuo, pois exige nos disciplinarmos demonstrando a nossa dependência do Espírito Santo. Através do Espírito Santo como o nosso guia somos capacitados a andar em obediência como um desejo natural, ou seja, obedece sem ser forçado a nada. Uma coisa vai levando a outra, pois fomos chamados a uma vida de santidade refletindo o caráter do Senhor. São virtudes que nos levam a uma vida de alegria e paz, pois isso está alinhado com a vontade de divina e, a alegria do Senhor é a nossa força.
1. AS PROMESSAS E OBEDIÊNCIA QUE TRAZ PROSPERIDADE A ISRAEL.
Deuteronômio 29.1 – Estas são as palavras do concerto que 0 Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe. Deuteronômio 29.9 – Guardai, pois, as palavras deste concerto e cumpri-las para que prospereis em tudo quanto fizerdes. Deuteronômio 29.10 – Vós todos estais hoje perante 0 Senhor, vosso Deus: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo 0 homem de Israel, Deuteronômio 29.11 – os vossos meninos, as vossas mulheres e 0 estrangeiro que está no meio do teu arraial; desde 0 rachador da tua lenha até ao tirador da tua água; Deuteronômio 29.12 – para que entres no concerto do Senhor, teu Deus, e no seu juramento que 0 Senhor, teu Deus, hoje faz contigo.
A aliança que traz prosperidade aconteceu já quando no final da caminhada no deserto em uma convocação final. Abriu-se ali uma assembléia composta de líderes tribais, anciãos, oficiais e todos os homens. Foi uma reunião perante o Senhor Deus no meio do povo. Na realidade todos foram incluídos, mulheres, crianças e até mesmo os estrangeiros que compunham a multidão mista, ou seja, os estrangeiros que aproveitaram a saída dos hebreus do Egito, se ajuntando a eles. O objetivo dessa reunião era fazer com que todo o povo entrasse em aliança com Deus, confirmando um compromisso de fidelidade com absoluta com Ele, o Deus de Israel. Nesta aliança todos estavam envolvidos, homens, mulheres, crianças e estrangeiros. Não era somente uma responsabilidade coletiva, mas também individual, pois independente da sua posição, seria responsável por guardar a aliança. Tratava-se também de uma aliança que traria prosperidade feita nessa convocação final, onde Moisés rememorou a aliança e se esforçou em levar o povo a assumir as disposições impostas por ela. A igreja nessa dispensação é Israel de Deus, assim como na época da antiga aliança, somos chamados a viver em união, pois somos o corpo de Cristo em uma situação superior ao povo hebreu, pois ela absorve a todos independente de sua origem, raça ou condição social. A nós é imposto viver de acordo com os ensinamentos de Jesus e com participação ativa em relação ao reino de Deus. Devemos entender o grande amor de Deus através dos anos, como é demonstrado nas escrituras o que nos constrange a nos apresentarmos a Ele como sacrifício vivo agradável. Um coração amoroso e caráter íntegro são confirmados através da nossa conduta em todos os lugares que andarmos.
2. A NOVA ALIANÇA TEM JESUS COMO O SEU MEDIADOR.
Hebreus 8.6 – Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
Jesus é apresentado como o mediador de uma aliança superior em contraste com a antiga aliança, pois a nova é baseada em promessas sólidas e eficazes. O Sacerdócio de Cristo não é provisório como na antiga aliança e sim eterno e perfeito, o que se difere do sacerdócio levítico. O sacerdócio levítico era limitado e necessitava de repetidos sacrifícios que não expiava o pecado adâmico, somente os veniais. A nova é escrita em nossos corações sem imposição externa como na antiga, se tornando uma realidade interior.
3. A NOVA ALIANÇA SURGE PELA INSUFICIÊNCIA DA PRIMEIRA.
Hebreus 8.7 – Porque, se aquele primeiro for irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.
Ela supera todas as limitações da antiga aliança e oferece o que a antiga não oferecia, que é a salvação eterna. A nova aliança não é apenas um conjunto de leis da antiga, que era insuficiente para uma comunhão mais intima com Deus. A lei de Deus agora é escrita em nossos corações, a qual opera uma transformação interiorizada em nós. Na nova aliança é revelada a imensa graça de Deus, que, por meio de Cristo nos é oferecida.
4. A NOVA ALIANÇA SELA UM NOVO ACORDO ENTRE DEUS E SEU POVO.
Hebreus 8.8 – Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,
A nova aliança não foi apenas uma idéia nova, pois já havia sido profetizada que seria estabelecida, pois foi uma promessa antiga de Deus. O autor de Hebreus mostra que Deus já havia previsto a necessidade de uma nova aliança, o que demonstra que a antiga era apenas provisória. Isso porque Deus já previa que a antiga seria repetidamente quebrada pelo povo de Israel. A nova aliança é a garantia de que Deus está sempre conosco demonstrando o seu amor.
5. A NOVA ALIANÇA MOSTRA QUE A LEI NÃO ERA CAPAZ DE SALVAR O POVO.
Hebreus 8.9 – não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.
A antiga aliança para entendermos é aquela que Deus fez com Israel no Monte Sinai, após o Êxodo do Egito. Foi uma aliança em que foi promulgado os dez mandamentos e as leis cerimoniais e civis. O povo de Israel repetidamente quebrou essa aliança, demonstrando a sua infidelidade para com Deus. A conseqüência dessa infidelidade foi que Deus não mais considerou válida a antiga aliança. A lei não coseguiu transformar o coração do povo de Israel. A leia revelava o pecado, mas não podia removê-lo. A nova aliança é baseada na graça e, é a única solução para o problema do pecado. É onde o sangue de Cristo fala mais alto, pois é o único antídoto contra o pecado.
6. A NOVA ALIANÇA É BASEADA NA GRAÇA DE DEUS QUE DIFERE DA ANTIGA.
Hebreus 8.10 – Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz 0 Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
Quando Deus fala que porá a suas leis no nosso entendimento e escreverá em nosso coração, está revelando a natureza interior da nova aliança, a qual não é uma imposição interna, como na antiga, pois a nova molda os nossos desejos e as nossas atitudes operando uma transformação radical. Na nova aliança Deus se torna o Deus pessoal de cada um de nós o, que nos torna parte do seu povo exclusivo. O crente, sob a nova aliança, é chamado a uma vida de santidade, não por obrigação, mas por amor a Deus. O Espírito Santo é o agente que escreve a lei de Deus em nossos corações, capacitando-nos para vivermos uma vida agradável a Deus.
7. A NOVA ALIANÇA ALCANÇA A TODOS COM CONHECIMENTO UNIVERSAL.
Hebreus 8.11 – E não ensinará cada um ao seu próximo, nem a cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece 0 Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
A nova aliança estabeleceu a oportunidade de conhecermos o Senhor mais profundamente através de uma comunhão mais íntima com Ele. Através desse conhecimento, não teórico ou intelectual teremos uma experiência mais elevada de vida e pessoal. O conhecimento de Deus também será de caráter universal, que possibilita alcançar todas as pessoas, de qualquer posição.
8. A NOVA ALIANÇA DESTACA A MISERICORIA E O PERDÃO DE PECADOS.
Hebreus 8.12 – Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
A misericórdia de Deus e a sua compassividade não se deleitam no sofrimento humano, mas deseja perdoar e restaurar o pecador. O pecado uma vez confessado e perdoado, é lançado no mar do esquecimento, ou seja, apagado da memória de Deus. O perdão de Deus é algo presente na nova aliança, pois ele é alcançado pela sua misericórdia e graça. A cada dia podemos experimentar sempre um novo começo, libertos do peso do pecado passado.
9. A NOVA ALIANÇA FOI ESTABELECIDA A ANTIGA TORNOU-SE OBSOLETA.
Hebreus 8.13 – Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.
Ao introduzir e estabelecer a nova aliança, a antiga, se torna completamente obsoleta. Aqui é enfatizado a natureza transitória da antiga aliança. Ela foi uma preparação para a nova e quando a nova chega a antiga perde a sua relevância. Isto porque, sendo a nova perfeita e completa, a antiga fica desnecessária. Como participantes da nova aliança devemos focar a nossa fé e esperança na nova aliança, pois é nela que encontramos o perdão, vida eterna e uma relação íntima com Deus. Na nova aliança não pode haver qualquer traço de legalismo da antiga aliança, pois agora temos a liberdade de experimentar toda plenitude da graça de Deus.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 03 - PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA
Texto Áureo: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18)
Leitura Bíblica em Classe: Mateus 28.18-20; Marcos 16.15-18; Atos 1.6-8
Introdução:Muitos mesmo em nossos dias ainda mantêm o absurdo de se intitular um sucessor de Pedro, que seria nas suas mentes ignorantes a pedra que sustenta a Igreja. Jesus disse: tu és Pedro, ou seja, um fragmento de uma pedra, e continuando disse: sobre esta pedra, aqui se referindo a Ele próprio. O Senhor que é a Rocha sustentadora da Igreja na qual está edificada. Nesta simbologia onde Jesus se identifica como pedra, vamos ver que mais tarde Pedro na sua confissão disse que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Essa confissão deixa claro que Cristo seria o fundamento sobre a qual a igreja seria construída. Essa pedra é o foco principal que simboliza a pessoa de Jesus, o qual afirma que a igreja é forte e duradoura e que nada poderia abalar a sua estrutura, nem o inferno. A igreja de Cristo é edificada sobre um fundamento sólido e imutável e nada poderá destruí-la.
1. CABE A IGREJA UMA INCUMBÊNCIA DE LEVAR O EVANGELHO AO MUNDO.
Mateus 28.18 – E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Mateus 28.19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;Mateus 28.20 – ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
A incumbência para a Igreja de caráter universal reúne ministérios e demais ofícios ao mais humilde discípulo que jamais haverá um dia em que o Senhor não esteja perto. Jesus já no seu estado ressuscitado e glorificado, estabelece a missão da igreja para até o final da dispensação da graça. Jesus com a sua vitória gloriosa, declara a sua soberania universal, tanto no reino físico e espiritual. Exercendo a sua autoridade Ele enfatiza a sua divindade, como também o seu direito de dar ordens. Aqui no caso, é a grande comissão exclusivamente para a igreja porque Ele tem todo o poder e, seus seguidores podem ter confiança no êxito de cumprir a missão que lhes é ordenada. A palavra IDE, não é um pedido, mas sim uma ordem para uma missão a ser cumprida e nenhum dos seus seguidores podem ser omissos a ela. A sua ordem sempre implica no sentido urgente e necessária e todos estão inseridos nela, tanto os da linha de frente, como os que ficam na retaguarda. Jesus ensinou a todos seus discípulos para essa missão, pois deveriam ensinar todas as nações, ou seja, fazendo discípulos, daí, a necessidade do ensino bíblico para que possam realizar a missão a contento. Quanto ao batismo, existe o batismo espiritual que ocorre na conversão a Cristo e, o batismo nas águas que é um testemunho externo de fé em Cristo. A promessa de Jesus é que estaria constantemente com seus seguidores através daquele a qual enviou para estar em nós, o qual é o Espírito Santo. Devemos estar sempre motivados conscientemente a levar as boas novas de Jesus a todas as pessoas, em todos os lugares e, a fazer discípulos que farão outros discípulos para que esse fator multiplicador esteja sempre ativo.
2. CABE A IGREJA SABER QUE, O MUNDO INTEIRO SÃO OBJETO DA PREGAÇÃO.
Marcos 16.15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.Marcos 16.16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.Marcos 16.17 – E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;Marcos 16.18 – pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
A missão da igreja não é só local, mas sim, universal, pois a ordem de Jesus é que levem a mensagem do Evangelho a todas as pessoas, em todos os lugares. Quando Jesus fala, quem crer e for batizado será salvo, não está se referindo ao batismo nas águas como muitos pensam, mas sim o batismo espiritual, que ocorre no momento da conversão a Cristo. O batismo nas águas só deve ser realizado, após um discipulado. Quem rejeita a mensagem do evangelho da graça enfrentarão a condenação eterna. Os pregoeiros do evangelho serão acompanhados de sinais, pois terão o poder de realizar milagres como prova de autenticidade de sua mensagem. Esses sinais foram mais evidentes nos primórdios da igreja através dos apóstolos, que eram usados pelo Espírito Santo em milagres extraordinários, pois o povo precisava acreditar que eram verdadeiros discípulos de Cristo, que deram seguimento a sua obra. Expulsão de demônios, dom de língua, imunidade a venenos e cura divina, são exemplos de dons espirituais concedidos aos seguidores de Cristo para confirmar a sua mensagem do Evangelho, o que contribui para ganhar mais almas para o reino de Deus. Em relação aos dons espirituais é preciso entender que são dados pelo Espírito para o bem do crescimento da igreja e não para a glória individual. A grande comissão continua ativa em nossos tempos e, ela se estende aos nossos amigos, familiares e os arredores da nossa congregação, o que se chama de missões urbanas.
3. CABE A IGREJA DEMONSTRAR O CARÁTER UNIVERSAL DO REINO DE DEUS.
Atos 1.6 – Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?Atos 1.7 – E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.Atos 1.8 – Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
Os judeus viviam numa expectativa messiânica, ainda sobre influencia do Antigo Testamento. Eles aguardavam o surgimento de um Messias político que libertasse Israel e restaurasse o reino davídico. Eles questionaram Jesus que sendo Ele o Messias, se iriam cumprir essa expectativa naquele tempo. Jesus enfatiza claramente aos questionadores que a forma como Deus age são determinados por Ele e estão além da compreensão humana. Jesus mostra que naquele tempo o foco é outro, ou seja, ganhar alma para o reino e para isso eles teriam a presença do Espírito Santo, tanto para guia-los, com também equipá-los com dons espirituais para a missão que lhes foi dada. Podemos resumir que a missão da Igreja objetiva essencialmente proclamar as boas novas da salvação em Jesus Cristo a todas as nações. O reino espiritual de Deus não seria estabelecido pela espada do soldado, mas pelo testemunho do evangelizador. A promessa de restauração do reino de Israel só terá o seu cumprimento quando Cristo estabelecer o período milenar, ou seja, o reino milenar, já com os israelitas tendo reconhecido o Senhor como o Messias, o qual eles não o receberam na sua encarnação como o Cristo.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 02 - PROMESSA DE DEUS PARA ISRAEL
TEXTO ÁUREO: “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.3)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gênesis 12.1-3; Romanos 9.1-5
Introdução: São eixos centrais da bíblia vindos das promessas de Deus para Israel, que apontam para a fé judaica e cristã. Deus estabeleceu uma aliança com Abraão que evolvem especialmente o povo de Israel, com promessas que moldaram a história, sendo que algumas já foram cumpridas e outras estão para se cumprir, mas tudo no tempo de Deus. A terra prometida foi uma das primeiras promessas, terra essa que é a de Canaã, não somente seria um lugar físico, mas também um lugar de bênção e um símbolo da presença de Deus. Prometeu uma descendência numerosa, a qual é uma promessa a ser cumprida no seu ápice, quando forem assentados na terra prometida no reinado de Cristo que será o reino do milênio. É uma aliança eterna e incondicional, o fato de Deus estar sempre com seu povo, protegê-lo e guiá-lo e, isso é algo real e isso é visto porque Israel existe apesar de tudo que já passou. Ninguém, ou seja, qualquer país que tentar contra Israel, jamais o vencerá. Dentre várias promessas já cumpridas está a principal e mais significativa que é a do Messias, um descendente de Davi que traria salvação a Israel e ao mundo. Jesus é o cumprimento de todas as profecias messiânicas e que a salvação é oferecida a todos os seres humanos, judeus, gentios, por meio da fé em Cristo. A igreja composta por todos os povos e raças é vista como o Israel espiritual de Deus e a promessa que está na vez de se cumprir é o nosso arrebatamento como igreja do Senhor que somos.
1. O CHAMADO DE DEUS E A PROMESSA FEITA A ABRÃO
Gênesis 12.1 – Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.2 – E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.3 – E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
As ordens divinas são sempre associadas com promessas. Deus diz: farei; abençoarei; engrandecerei, que aparecem nesse texto. Deus não apresenta as razões dessa ordem, mas é como dissesse: troca o que tu achas que é certo, pelo que tu achas incerto, mas na minha direção, o que parece incerto é que é o certo. Isso nos faz entender que Deus é generoso em suas promessas, nos que pensamos que é incerto. A tônica da vida de Abrão foi separação, pois ele foi se separando, passo a passo, de seu país, dos parentes, de Ló, das alianças mundanas e dos expedientes carnais, até abandonar tudo e ficar sozinho diante de Deus. Em nenhum momento, Abrão fez qualquer questionamento em relação a ordem divina, embora não sabendo para onde ia, ele seguiu adiante atravessando uma terra desconhecida, onde poderia se deparar com perigos e lugares desertos. Esse é um exemplo de obediência absoluta e incondicional que fez com que fosse amado por Deus. A obediência é algo que não pode faltar em nosso relacionamento com o Senhor, mesmo que pareça que o que vamos enfrentar pareça incerto, mas a lógica é pisarmos firmemente o chão da fé e vermos que ele é sólido. Para Abrão era um novo começo a partir do momento que foi convidado a abandonar tudo e seguir um novo caminho. Essa ruptura exigiu abandonar tudo que conhecia, o que exigiu fé e obediência. A terra não foi reveladasendo um destino desconhecido, mas ele seguiu confiando plenamente em Deus, sem saber o que o futuro lhe reservava. Ao partir, ele se firmou na promessa de que sua descendência seria numerosa, formando uma grande nação. A promessa de bênçãos se estende a Abrão individualmente, com prosperidade farta. Também uma promessa de bênção para as nações, nesse caso condicional a quem abençoassem Abrão seria abençoado, mas quem o amaldiçoasse, seria amaldiçoado. Foi estabelecido por Deus uma aliança, em que Ele se compromete a abençoar e proteger Abrão e seus descendentes, enquanto Abrão se compromete a seguir a Deus com total obediência. São promessas que continuam sobre a descendência de Abrão, visto que dela veio o Messias, para cumprir um plano de salvação para a humanidade inteira. Esta promessa é condicional a reconhecer o Filho enviado como o seu Salvador para fazer parte dela. Mesmo Israel não tendo reconhecido Jesus como o Messias, eles continuam sendo um povo abençoado, tanto no tempo presente, como no tempo que os levará ao reino de mil anos. Deus deu duas revelações a Abrão, que envolve dois povos, um transcendental, que é a igreja e um terreno, que é Israel no milênio. Ele disse a Abrão: olha para as estrelas do céu, e veja se as pode contar. Olha para as areias do mar e veja se as pode contar. Estrelas do céu, igreja glorificada e areia do mar Israel restaurado no plano terreno. Com a igreja o plano está em andamento, finalizando no arrebatamento e Israel após a grande tribulação, com o início do reino de Cristo no milênio.
2. O ANSEIO DE PAULO PELA SALVAÇÃO DOS SEUS COMPATRIOTAS.
Romanos 9.1 – Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):2 – tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.3 – Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;4 – que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;5 – dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
A nação hebraica foi alvo de um maravilhoso privilégio, quando o Senho a adotou como primogênita por ter a glória da shekinah, e por ser chamada para manter o testemunho do templo e seus cultos. Mas o propósito de Deus, não era só conceder esse privilégio no sentido exclusivista e, sim para estender para todos os povos da terra. Deus elegeu a todas as nações para que possam partilhar o que receberam e comunicar aos outros todas as bênçãos que lhes tenham sido confiadas. Israel pela sua dura cerviz acabou perdendo privilégios porque viu que esses privilégios somente como um meio de obter enriquecimento. A preocupação de Paulo com os cristãos judeus que estavam em Roma, os quais embora tenham aceitado a Cristo como o Salvador, ainda queriam manter alguns ditames da lei, que tinham se tornado obsoletos e não mais praticáveis, pois a nova criatura em Cristo tinha que viver por fé e não por vista. Eles tinham que entender que não estavam mais no jugo da lei e, sim na dispensação da graça. O dilema de Paulo reside na aparente contradição entre a eleição divina e a rejeição do evangelho por muitos judeus. Nessa questão como conciliar a promessa que Deus fez a Abraão de que nele seria bendita todas a nações se na realidade muitos de seus descendentes não aceitavam a Cristo? O desejo de Paulo de ver seus irmãos judeus salvos nos inspira a continuarmos a missão de levar o evangelho a todas as pessoas. É preciso entender que Deus se importa profundamente com a salvação de cada indivíduo e não cabe a nós questionarmos os caminhos de Deus, mas sim confiar na sua soberania e amor. A angústia de Paulo leva-nos a uma reflexão sobre a profundidade do amor de Deus e nos mostra que mesmo sendo dedicados ao serviço do Senhor os sofrimentos serão inevitáveis, no entanto a fé e a esperança na sua graça nos ajudam a superar todas as coisas.
Pastor Adilson Guilhermel
LIÇÃO 01 - AS PROMESSAS DE DEUS
Texto Áureo: “E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la.” (Jr 1.12)Leitura Bíblica em Classe: Isaías 55.6-13
Introdução: Classificar Promessas / Condicionais e Incondicionais / Que Ele Cumpre / a Nós cumprir / O que Cabe a Igreja e Israel / Arrebatamento / Vida eterna / Israel Tribulação e Reino milenar
1. DEUS PROMETE QUE NÃO ESTÁ DISTANTE OU INDIFERENTE A NÓS.
Isaías 55.6 – Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está pertoIsaías 55.7 – Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é perdoar.
Deus não está distante ou indiferente. Ele nos convida a buscar um relacionamento íntimo com Ele. A palavra "enquanto se pode achar" indica que há um tempo oportuno para buscar a Deus, e esse tempo pode passar. É um grande risco tanto para o pecador, estar adiando um encontro com o Senhor, O momento presente é o tempo mais propício para estabelecer uma conexão com Ele e se converter dos seus maus caminhos. Requer um desejo genuíno de conhecê-lo e uma disposição para deixar uma vida de trevas e passar para uma vida de luz como também alcançar o seu Seu amor. O perdão de Deus está sempre disponível para quem o busca com o intenso desejo de salvação.
2. EXISTE UM ABISMO ENTRE OS SEUS PENSAMENTOS E O NOSSO.
Isaías 55.8 – Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor.Isaías 55.9 – Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.
Aqui vemos a transcendência divina, quanto a sua dimensão espiritual completamente superior a nossa. Seus pensamentos e caminhos são infinitamente mais elevados do que os nossos, pois nossa capacidade de compreende-lo é extremamente limitada. Nossos pensamentos por mais profundos que sejam, não conseguem discernir em nenhum momento os seus propósitos. O que nos resta é o cumprir o que Ele deseja de nós, ou seja, confiar totalmente nele, mesmo quando Seus caminhos não são compreendidos em nossa mente limitada. Precisamos ter a humildade de reconhecer nossa própria limitação e confiar sempre no Senhor, pois é Ele que sabe o que é melhor para nós, mesmo sem compreendermos os seus caminhos. Isso envolve obediência mesmo quando não compreendemos os seus planos e não interrompermos a nossa comunicação com Ele, para que possamos ser guiados pelo Espírito Santo, pois todos que são guiados por Ele, é que são verdadeiramente os seus filhos.
3. A PALAVRA DE DEUS COMO A CHUVA E NEVE ESSENCIAL A VIDA.
Isaías 55.10 – Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come,Isaías 55.11 – assim será a palavra que sair da minha boca ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.
A chuva e a neve são elementos essenciais para a vida na terra, pois elas fertilizam o solo, para o cultivo de alimentos. Isso ilustra o efeito transformador da Palavra de Deus em nossas vidas. A palavra que sai da boca de Deus tem o propósito de transformar e dar vida. Ela não volta vazia, mas antes faz o que lhe apraz, que significa cumprir os seus propósitos. A palavra é eficaz e poderosa e sempre alcança os objetivos para os quais foi enviada. A palavra é uma força poderosa e ativa que pode transformar vidas. A palavra nos guia, conforta, corrige e transforma, desde que a recebamos em nossos corações e a colocamos em prática, o que resulta em frutos em nossas vidas, como também em vidas em nosso redor.
4. AO POVO DE ISRAEL NO MILÊNIO HAVERÁ ALEGRIA E RESTAURAÇÃO.
Isaías 55.12 – Porque, com alegria, saireis e, em paz, sereis guiados; os montes e os outeiros exclamação de prazer perante a vosso face, e todas as árvores do campo baterão palmas.Isaías 55.13 – Em lugar do espinheiro, crescerá a Faia, e, em lugar da sarça, crescerá a murta; Isso será para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará.
Aqui é pintado um quadro de um futuro para Israel, que ainda virá e será pleno em alegria promovida pela restauração que mostra uma natureza exuberante que celebra a volta do povo israelita se reconciliando com Deus, sob o reinado de Cristo. A natureza restaurada, simboliza a transformação espiritual que ocorrerá com o povo de Deus, ao retornarem para a terra prometida no reino milenar. O espinheiro e a sarça, plantas espinhosas e sem valor, são substituídas pela faia e pela murta, árvores bonitas e úteis. Essa mudança representa a passagem de um estado pecaminoso e mortal, para um estado de santidade e vida. Tudo isso é um ato divino provando o seu poder e grande amor pelo seu povo. Tudo que foi destruído pelo pecado será restaurado por Deus, trazendo alegria profunda pela salvação recebida. Toda criação geme como tendo dores de parto, mas esses gemidos serão substituídos por celebrações pela obra salvífica de Cristo redimindo um povo que na sua vinda como o Salvador foi, não o reconheceram. Mas esse encontro acontecerá, como diz a palavra: e olharão para Ele, aquele a qual eles transpassaram, e prantearão com grande pranto, aquele ao qual eles transpassaram.
Pastor Adilson Guilhermel
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